Chegar à terceira idade com saúde é o objetivo principal de muitos dos brasileiros e brasileiras – afinal, ter uma boa saúde é essencial para aproveitar essa etapa da vida sem grandes imprevistos e riscos sérios.
No entanto, sabemos que algumas doenças são mais comuns a esse público, como é o caso do Alzheimer.
Pensando nisso, elaboramos este post como um guia prático sobre a doença, em que vamos abordar quais os principais sintomas, como diagnosticar Alzheimer e como ele afeta os idosos. Acompanhe!
O Alzheimer é um transtorno neurogenerativo progressivo, isto é, uma doença que acomete o cérebro de maneira progressiva, afetando seu funcionamento.
É o tipo mais comum de demência e, em seus estágios iniciais, pode apresentar sintomas muito leves, mas que vão se desenvolvendo com o passar do tempo. O progresso da doença é variável de pessoa para pessoa e há tratamentos para os sintomas, mesmo que não haja uma cura para o transtorno.
Os principais sintomas do Alzheimer são:
Alguns dos sintomas do Alzheimer também são percebidos com o avançar da idade, mesmo em pessoas saudáveis – como a perda de memória.
Por isso, é essencial contar com um diagnóstico médico, pois o profissional será capaz de identificar se os sintomas percebidos estão fora do normal para a idade e se caracterizam demência.
Entretanto, não há um exame específico que detecte a doença, como é o caso de uma radiografia para um osso fraturado. Por isso, a avaliação médica é ampla, abordando:
Um diagnóstico preciso durante os estágios iniciais da doença é bastante valioso, porque permite que o paciente tenha maior chance de se beneficiar dos tratamentos disponíveis.
Como mencionamos, não há uma cura para o Alzheimer, mas há tratamentos para os sintomas da demência e, quanto antes forem iniciados, melhores são os resultados obtidos.
Além disso, a qualidade de vida é maior, uma vez que o próprio paciente, assim como seus familiares e amigos, estarão preparados e receberão orientação sobre o andamento da doença.
Outro fator importante é a possibilidade de colaborar com estudos sobre a doença, participando de testes clínicos de novos tratamentos que, no futuro, ajudarão muitas outras pessoas.
Por fim, o diagnóstico precoce também possibilita que o paciente e a família planejem a sucessão patrimonial, organizando documentos e finanças com antecedência para minimizar imprevistos quando a doença já estiver mais avançada – a fase de inventário costuma demandar muito da família, que já está tendo que lidar com a perda do ente querido.
A doença de Alzheimer ainda é um assunto que precisa de muito estudo para ser entendido por completo. No entanto, sabemos que alguns fatores podem significar maior risco de desenvolvê-la. São eles:
Vale ressaltar que, caso você ou um familiar se enquadrem em algum dos fatores de risco, isso não significa que o diagnóstico é certo – mesmo no caso de um parente de primeiro grau ser portador da doença.
O fator genético tem influência, mas não é determinante. Por isso, é importante observar os comportamentos e, caso um ou mais dos principais sintomas for identificado, buscar acompanhamento profissional o quanto antes.
Como vimos, a doença tem maior prevalência em pessoas acima de 65 anos, assim, os idosos são os mais afetados pelo Alzheimer.
De maneira geral, a pessoa com Alzheimer vai tendo uma evolução na gravidade dos sintomas conforme a doença vai avançando. Portanto, é comum começar com sintomas leves, como confusão de datas e perda de memória que parece inofensiva, apenas da idade.
Com o avançar da doença, os sintomas podem se agravar a ponto de a pessoa precisar de auxílio para tomar medicações nos horários corretos e até mesmo para se lembrar das necessidades básicas, como se alimentar, tomar banho e ir ao banheiro.
Nessa fase, é importante que o paciente esteja sempre acompanhado, seja de familiares, amigos ou cuidadores profissionais, para que suas necessidades sejam atendidas.
O Alzheimer é uma doença dinâmica, assim, é essencial observar o paciente em busca de novos sintomas ou comportamentos que podem colocá-lo em risco – ao cozinhar, por exemplo, ele pode esquecer o fogão ligado, ou sair de casa e se perder, sem lembrar o caminho para voltar.
Agora que você já entendeu quais são os principais sintomas, como diagnosticar Alzheimer e como ele afeta os idosos, que tal conferir os benefícios da atividade física na terceira idade? Manter-se ativo fisicamente é importante para que o cérebro continue funcionando como deveria, mas também há outras vantagens. Te esperamos lá!